O EPÍLOGO
Não quero um fim
preso aos lençóis
Me bastaria o riso das manhãs
E o calor de dourados os sóis.
Não quero o epílogo
Com uma música angustiante
Nem uma chama
acesa a se diluir
Antes uma chama crepitante
Que ilumine o caminho
onde posso ir.
Não me apraz as
Nuvens e sua brancura
Como também não me apraz
as flores que logo murcharão
E que logo sob o sol
perderão sua ternura
Pois em breve
suas pétalas secarão!
Sejam breves
os silêncios e os olhares
E nem se apiedem
porque se foram as emoções
Calem-e as vozes e os cantares
Para que logo
apaguem - se as ilusões.
Não vistam - me
Com o perfume
das branca flores
Também não tirem - me
as vísceras
Para no tempo me guardar
E não tire de mim
o templo dos amores
Porque lá mesmo inerte
vai guardada
A in - transitividade de amar!
- Autor: Carlos (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 21 de janeiro de 2023 22:57
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 8
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