Vivo o luto da desigualdade, da injustiça do mundo desde o berço.
Do nascimento não desejado, da criança maltratada, do adolescente castigado ao adulto traumatizado.
Vivo de reconstruções de peças que nunca deveriam ter sido quebradas, caçando cacos de uma obra inacaba prestes a ser lançada.
Vivo
Morro
Deito
Levanto
De canto em canto transformo meu pranto nessa poesia
Crua, dolorida mas não vazia.
- Autor: Shadow Eyes ( Offline)
- Publicado: 17 de janeiro de 2023 22:20
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 3
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