Quando surgiste os sinos cantaram,
E até nas brumas por sobre as roseiras,
As vozes de outrora lá dobraram
Na mansidão das sombras derradeiras.
O horto veste as rosas que fanaram,
A cor das alvas sedas passageiras,
Das aves os harpejos ressoaram,
O céu era um azul de quaresmeiras.
Olhos calmos tinha quando te vira
E fragrâncias de lírios, ai, como era
Doce o aroma do alvor que eu sentira...
O silêncio de almas enamoradas,
Um luar em serena primavera
Vagando sobre as fúnebres moradas...
Thiago Rodrigues
- Autor: Thiago R ( Offline)
- Publicado: 14 de janeiro de 2023 18:22
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 13
Comentários1
Poema bem motivado e com todos cuidados devidos...ve_ se que tens engenho e arte na tua expressão poética! Aplausos!
Grato pelo comentário, Maria!
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