Numa possa d'água desse chão
Eu ansiava o reflexo da beleza
Num mergulho na devastação
Da expectativa veio a tristeza
A arte arrancada da inspiração
E do acaso verso da incerteza
Numa possa d'água desse chão
Eu ansiava o reflexo da beleza
Do que nos parece nada, canção
Nessa realidade não há justeza
Da sensibilidade surge a proeza
Um olhar sutil, do caos o bordão
Numa possa d'água nesse chão
- Autor: Hébron (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 12 de janeiro de 2023 09:50
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 22
Comentários2
A chuva excessiva provoca estragos, desastres e catástrofes , e na tua poça d'água senti e vi o reflexo dessa tristeza. Parabéns! Um abraço!
Muito obrigado, caríssimo poeta!
Abraço
Felizmente na maioria dos casos, o caos dá lugar a renovação. Desejo que na nossa terrinha ocorra novamente superação, amigo. E o olhar poético que inspira, como o teu, faz toda diferença.
Belíssimo poema!
Parabéns sempre!
Muito obrigado, Lucita!
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