Hébron

Uma poça d\'água

Numa possa d\'água desse chão 
Eu ansiava o reflexo da beleza
Num mergulho na devastação 
Da expectativa veio a tristeza 

 

A arte arrancada da inspiração 
E do acaso verso da incerteza 
Numa possa d\'água desse chão 
Eu ansiava o reflexo da beleza

 

Do que nos parece nada, canção 
Nessa realidade não há justeza
Da sensibilidade surge a proeza
Um olhar sutil, do caos o bordão 
Numa possa d\'água nesse chão