Numa possa d\'água desse chão
Eu ansiava o reflexo da beleza
Num mergulho na devastação
Da expectativa veio a tristeza
A arte arrancada da inspiração
E do acaso verso da incerteza
Numa possa d\'água desse chão
Eu ansiava o reflexo da beleza
Do que nos parece nada, canção
Nessa realidade não há justeza
Da sensibilidade surge a proeza
Um olhar sutil, do caos o bordão
Numa possa d\'água nesse chão