Ricardo Gonçalves

FLAGELO

Arranco a carne que me queima.
Me fere,me machuca.
Doe! 
sofrimento lento.
Tento!
Esforço em vão, ergo as mãos.
Clamo por piedade.
Ao mesmo tempo me calo.
Fecho os olhos sinto as feridas.
Sofridas com o tempo.
Recebo criticas construtivas.
Quando me dedico a você.
Mas fico desconstruindo.
Tudo que fiz.
Meus erros do passado!
deixaram marcas.
como fardo pesado.
Arranco a carne, que me queima a pele.
Das feridas que deixe em mim!
Flagelo.


Ricardo Gonçalves
Kadinho Wolf

  • Autor: Ricardo Gonçalves (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 9 de Janeiro de 2023 05:40
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 13

Comentários2

  • Maria dorta

    Realmente o sofrimento parece ser grande para se provocar tanta autofagia. O sofrimento parece ter orientado para um poema " dark".

  • Ricardo Gonçalves

    Bom dia! cara amiga. mas não as escrevi por algum sofrimento meu mas em pensar no sofrimento do ser vivido sofrido angustiado



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.