É como a morte a vida languescente,
Que no peito cantaste as tuas árias;
Uma tarde enublada sem poente
Que me lembra as alfombras solitárias.
A voz dos ventos num termo florido,
Ó alma que trazes um olhar dolente,
Lamentos pelos ares tens ouvido
De quem sofre as dores que tu sente.
E pálida, a face, da lua nova,
Que desponta nos páramos celestes
Clarear irá de novo a mesma cova.
Ai no alvor da noite me envolvera,
Lembrando os beijos que me destes
O perfume do amor que florescera...
Thiago Rodrigues
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Autor:
Thiago R (
Offline) - Publicado: 7 de janeiro de 2023 15:02
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 10
Offline)
Comentários1
Preclaros versos, talentosamemente inspirados, parabéns poeta!
Grato pelo comentário, Arlindo! Uma boa tarde.
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