Pincelo em tela de ouro onde amaino meu dissabor.
E lá se misturam lembranças douradas de infância e figuras de meu amor,
que, um dia, lá se chorou,
levando apenas cores e brumas que nunca vão renascer.
São minhas histórias de solidão. E neste avante, meu sol morreu no reino que só eram sonhos de mel.
E, num dia, virei passado, e ela em futuro.
E minha história nunca teve fim.
Mas sei que dois mortos nunca
fazem uma vida.
E as duas histórias sempre
se afogueiam
no nunca mais.
Sós,
no estelar da ânsia,
viram aços de amar.
- Autor: Jose Kappel ( Offline)
- Publicado: 20 de dezembro de 2022 05:19
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 3
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