Jéssica A.

Condenada

Love you to death tocando, um cigarro, uma taça de vinho...

Mil pensamentos correndo em minha mente.

Eu sou um vazo quebrado?

Pensamentos suicidas me ocorrem quase diariamente.

Pensamentos de fuga me ocorrem a todo momento.

Fraca? Egoísta? Ou só cansada?

Será que ambos?

Ou será que se a vida me desse trégua e a humanidade compaixão, eu seria tudo menos isso?

Solidão e silêncio... 

Me fazem bem e ao mesmo tempo mal.

Quem dera se eu tivesse uma maquina do tempo, eu voltaria para o exato momento em que sorri sem sentir o que sinto por dentro.

Sorrisos falsos, sorrisos platônicos, tão falsos quanto notas de dinheiro calcificados, com o mesmo objetivo sujo de comprar o mundo.

O demônio uma vez me disse que eu era fraca e egoísta, hoje eu entendo.

O que seria meu terceiro defeito que ele não quis me revelar? Uma burra suicida? Uma fracassada? Um ser condenado a amargura e frieza?

Um pobre ser humano condenado a sentir ódio!

Eu queria não sentir nada!

Eu queria dormir eternamente e sonhar com uma vida que eu nunca tive, mas vivo os meus pesadelos.

Eu estou cansada! Farta! Exausta! Não quero mais lutar contra tudo e todos!

Oooh Deus! Me ajude! Me salve ou me deixe morrer sem dor! 

Prefiro a morte física do que esta morte lenta por dentro!

Dolorosa e torturadora, me matando por dentro com suas navalhas super afiadas.

Feridas que não se curam, não cicatrizam! Nunca se fecham!

Este é o significado da vida? Nascemos para sentir dor?!

Se for, quem dera nunca ter nascido!

 

  • Autor: Jéssica A. (Offline Offline)
  • Publicado: 17 de Dezembro de 2022 19:22
  • Comentário do autor sobre o poema: Para todos que se sentem condenados.
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 7


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