Em meados de fevereiro,
balança o morro inteiro
numa folia infinita!
E a toque de tamborim,
prolongo a vida e o fim,
para o meu povo sambar na avenida!
E, além do mais,
de que vale o dinheiro,
pra ser sambista
o que importa é a gana,
ser poeta o ano inteiro,
viver a vida com alma cigana!
E chorar de tristeza,
e sofrer por amor,
ser tão frágil, tão meigo, tão lindo,
como uma flor!
Quero minha gente sambando,
sorrindo a beça, brincando,
é mesmo muito legal!
Subir o morro cantando,
com o coração transbordando
em torno de um ideal...
Carnaval!
E, além do mais ,
de que vale o dinheiro,
pra ser sambista o que importa é a gana,
ser poeta o ano inteiro,
viver a vida com alma cigana,
e chorar de tristeza,
e sofrer por amor,
ser tão frágil, tão meigo, tão lindo,
como uma flor!
E chorar de tristeza
e sofrer por amor
Ser tão frágil, tão meigo, tão lindo,
como uma flor!
- Autor: LUIS ROBERTO MIRANDA ( Offline)
- Publicado: 14 de junho de 2020 23:12
- Comentário do autor sobre o poema: Este poema é uma canção que eu fiz homenageando a alegria do povo e o Carnaval!
- Categoria: Ocasião especial
- Visualizações: 21
Comentários2
A leitura do seu poema nos faz dançar!
Que bom, é a letra de um samba que fiz!
Obrigado por comentar!
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