Neste frágil tecido da existência,
extenso como a imensidão inefável do mundo
Tece a linha que conduz à memória sotibunda
Do que outrora foi a tua glória.
Ergue os olhos baços e canta à procissão de memórias
que, como sombras soturnas, marcham diante de tí.
Transfigura-te em esperança ativa e segue.
A hora do sossego se aproxima.
Pedras, toneladas delas, hão de haver no caminho.
Mas, afinal, do que é feita uma fortaleza robusta
Senão de rochas coletadas, uma a uma,
No vasto percurso da vida?
- Autor: Gustavo Cunha ( Offline)
- Publicado: 12 de dezembro de 2022 13:35
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 6
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