Olhos, com olhar blasé,
observam entediados
o movimento do entardecer
com seus brilhos esfumaçados.
O ocaso se dispõe à mercê
de tal cerimônia, equilibrado,
consciente do esmaecer
de outro dia interrompido.
Virtuosas e viciosas sensações
entrelaçam novas emoções
com renovadas comoções.
Memórias aturdidas, perdidas,
atiçam amores e dores esquecidas
no crepúsculo de mais um dia.
- Autor: Helio Valim (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 11 de dezembro de 2022 18:33
- Comentário do autor sobre o poema: Grupo: Poesia no Caos https://www.facebook.com/groups/1218204639013511
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 13
Comentários1
Um poema bucólico com toda tua arte descritiva,acabas rivalizando com os pintores. Chapéu!
Olá, Maria Dorta
Obrigado pelo comentário. Fiquei feliz com a metáfora: "rivalizando com os pintores"!
Um grande abraço
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.