Não me confundas como amador
Apesar de me considerar um sofredor
Desgastei-me tanto ao ponto de perder-me
Virei um mero espectador da minha destinada destruição
Sonho por aquilo que chamam de amor
Contudo, talvez minhas tormentas e falta de sorte dessa vida me tronaram hoje um perdedor
Essa perdição que acompanha minha total vida de desemoção
Meu caro mestre essa vida de perseguidor
Desgastou minha cor
Na medida que fui forçado a procurar o amor
Só abriu-me mais portas para dor
Eu ri com minha máscara já quebrada
Tornei-me inofensivo
Suportável
Um ser incompreensível
Ao ponto de que sentado a meu espelho
Onde o vazio é o reflexo da minha alma
Isto me fez refletir
O que seria se minha busca aqui acabasse?
Se de mim abandonasse e fugisse
E se da minha procura agora possa abominar
Nada resolvi, percebendo o quanto sou intolerável
Apesar de não ter o mínimo de esperanças que irei me curar
Ou achar no amor a companhia que ao meu reflexo me de de volta a cor
Cansado, abatido e agora totalmente descolorido
Me tornei um poeta abatido sem meu espirito
Espero o espirito santo me levar toda vez que vou deitar
Ao ponto de chorar na perspectiva de pelo menos esse consolo
Vejo-me perdido e acabado, então de mim me isolo
Quando acabo de acordar
Atrevo a perguntar por que Deus não veio ontem me levar?
Porém, conciso do meu próprio destino, me visto novamente a mim mesmo
Percebendo que ao final serei apenas e para sempre poeta amador
- Autor: Romantista ( Offline)
- Publicado: 9 de dezembro de 2022 22:24
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 2
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