A chuva caiu mansamente pelo corpo do chão e molhou todo o meu talhe e a minha alma; sem vento, sem relâmpago e sem trovão, pra devolver a minha paz e a minha calma. Enquanto vicejava a tímida e lívida natureza pra se recuperar do duríssimo inverno, que me deixou com um pouco de tristeza pra escrever os poemas no meu caderno. Por todas as redondezas e saliências desse campo que ficaram encharcadas e muito mais jocosas, e propícias para o homem fazer o seu trampo perto dos seios dos rios e das lagoas formosas. Por onde o pássaro preto cuida do filhote e a vaca branca está parida de um novo bezerro; próximo do meu peito entalhado de machado e serrote que vive apenso ao sopé desse belo cerro!
- Autor: Vilmar Donizetti Pereira ( Offline)
- Publicado: 9 de dezembro de 2022 10:28
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 13
Comentários3
Vilmar, espero por esta chuva...acho que vc está falando daquela que olhamos pela janela e apesar de estar chovendo ,o dia está claro.....olhamos pela janela e percebemos o belo.... é isto nos banha...esta chuva espero
Camila, você captou muito bem o meu sentimento e a minha mensagem refletida nesse singelo poema! Obrigado pela sua leitura e comentário! Um abraço, bom final de semana!
A chuva e o bucolismo do campo,, e todas tuas apropriadas metáforas me levaram a dar um passeio,regenerador, na beleza e calma campestre que te inspirou. Aplausos de pé!
Muito obrigado pela sua leitura, e pelo seu sapiente e relevante comentário em meu singelo poema! Um abraço e tenha um bom final de semana!
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