Pra que
Mais um entre tantos
infinito
Vida hábito entre vícios
Ungido pelo dever
Aqui e ali extraindo um prazer
Ulisses que somos
Até o domo
Odisseia para o nada
Lembranças dissipadas
Brumas, névoas, penumbra
Sonhando nuvens ovelhadas
Memórias, vultos, espectros
Imagens que não se firmam
Pra que
Quem vai lembrar
Como um suspiro o doce sabor
Se dissolve rápido demais
Substituído pelo insosso cotidiano
O vento murmura
Mais, um pouco mais
Um passo adiante
Eremita itinerante
Pra que
E nem adianta perguntar...
- 
                        Autor:    
     
	Vênus (Pseudónimo ( Offline) Offline)
- Publicado: 4 de dezembro de 2022 19:56
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 2

 Offline)
 Offline) 
                      
			
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.