Eu vi uma flor de tuna
Em uma duna solitária
Uma cimeira lendária
Nascera naquela areia
Por certo Deus semeia
Vida onde ela não tem
Qual a magia que vem
Do canto duma sereia
Tuna é um tipo de cacto
Na duna cresceu sozinho
Flor vermelha e espinho
Tecem estrutura da flor
Que ali no oásis tem cor
Qual os encantos de você
O teu pranto ninguém vê
Há marejar por um amor
Ao olhar a branca duna
Só a tuna vem na retina
Tal qual àquela menina
Que perpassa o espelho
Há um bailar de joelhos
Duma elegância alteza
Dos olhos cor de cereja
Vestido longo vermelho
Raios de Sol tecem calor
E a flor de tuna inebria
Cactácea exótica fugidia
Aroma de mel de abelha
Tal qual você e a sereia
Num encanto de beleza
Imagem duma princesa
No seu Castelo de areia
- Autor: Arlindo Nogueira (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 27 de novembro de 2022 23:25
- Comentário do autor sobre o poema: Escrevi a Poesia “Flor de Tuna”, por observar essa linda flor, uma espécie de cacto, a tuna. É uma planta símbolo do pampa gaúcho, ela é rica em néctar e pólen, sendo um banquete para insetos polinizadores, como as abelhas. A tuna é originária das regiões desérticas do Norte do México ao Sudoeste dos Estados Unidos. É uma flor exótica nascida de um arbustivo espinhoso, de ramos clorofilados achatados, de coloração verde-acinzentada. As flores de tuna são de variadas cores, na minha poesia eu falo da “flor de tuna vermelha”, comparando-a imagem da mulher que gosta de vestir vermelho. Conforme os versos 3, 7 e 8, da 3ª. estrofe: “Tal qual àquela menina”, “Dos olhos cor de cereja”, “Vestido longo vermelho”. Esses versos resumem a subjetividade poética do poeta, na construção desse poema. Boa leitura a todos.
- Categoria: Não classificado
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