Madrugada a me queixar

Isel

De madrugada levanto a me queixar,

Algo me incomodava,

Mas era apenas minha bexiga, que parecia que estava a querer estourar!

Como um ser humano como qualquer outro, 

Me aliviei, jorrando a impureza dourada,

Pois a bendita água, eu não havia bebido nada!

Sem alardes, me reeduquei,

E uma garrafa d'água, até a boca transbordei.

Problema resolvido.

Justamente noutra madrugada,

Eu me levantara a me queixar,

Pois novamente algo estava a me incomodar.

Mas era meu intestino grosso,

Que com perversas cólicas estava a me dar.

E novamente, outro tipo de impureza despejei,

E desta forma assim, eu me aliviei.

E outra vez, o problema resolvi.

Mas sempre, sempre na solitária madrugada sombria.

Um problema vinha à tona.

Mas desta vez, não despejei nada para conseguir alguma solução.

Que pudesse em meu interior,

Cessar a dor em meu triste coração.

  • Autor: I$EL (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 27 de novembro de 2022 20:38
  • Comentário do autor sobre o poema: Uma das minhas tantas reflexões, Onde está a pílula para meu triste coração. E aqui neste humilde texto, compartilho com vocês meu questionamento.
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 22
Comentários +

Comentários1

  • @(ND)

    Poeta, não existe pílula, existe sim ação e escolha, as lágrimas é uma alternativa, mas ter ciência da própria vida e das escolhas ajuda também! Bom dia!

    • Isel

      Tens razão querida poetisa. Bom dia.
      Obrigado



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