Na brevidade de um segundo reside a imortalidade de um segredo.
Tu eras tudo, todo o mistério do mundo.
Guardado, preciosamente, na moldura imutável d'alma.
Arrancada a pétala da rosa que, desvanecente, registra a inexorável desumanidade do tempo,
Soberano se faz o desejo de que tu também te desfaças.
E, em pensamentos, o tempo já me toca passado,
Como se fosse resíduo,
Coisa ida, rasto.
- Autor: Gustavo Cunha ( Offline)
- Publicado: 26 de novembro de 2022 20:56
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 6
Comentários1
Gostei das metáforas. Um poema original. Aplausos!
Muito obrigado!
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