Eu via todo o Cosmos ante mim,
Via nuvens de gases e poeiras,
Via sóis em formação e sóis sem fim,
Também Buracos Negros qual coveiras.
E de galáxia em galáxia, eis que enfim
Na Via Láctea estou por entre as beiras
E me encontro na Terra, pois assim
Me foi dado nascer nas suas eiras.
M' ensimesmando longe dos viventes
Concentro meus sentidos no que vejo:
Vislumbro o azul de nuvens envolventes...
E pequenino sou, então me ensejo
Alcançar o meu cerne tão infindo,
Tão íntimo... e espantei-me existindo.
Tangará da Serra, 23/11/22
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 24 de novembro de 2022 14:39
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 37
Comentários2
"Viveremos, talvez, o máximo, porém, mesmo assim, não viveremos o mínimo; em algum lugar, em algum momento de algum dia, esqueceremos ou deixaremos de viver alguma coisa...tamanha nossa pequenes diante desse cosmos fantástico! Imagine, então,, a dimensão do seu criador!??!! (Elfrans Silva")
Espetacular poema, meu nobre amigo poeta
No chamado Salão Nobre do Colégio onde estudei havia um quadro com o versículo: " Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras das Suas mãos." . Isso serve para complementar o seu comentário, prezado Elfrans. Impressiona- me a sua índole religiosa. Fico-lhe muito grato pela sua participação que nunca falha quando o assunto se refere ao Criador.
Um forte e amigável abraço.
Sim, viver é divino...Lindo soneto!
Bom dia, caro poeta Maximiliano Skol e excelente fim de semana!
Bom dia, querida Leide.
Que você tenha um excelente fim de semana numa das praias do seu abençoado Ceará.
Um beijo.
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