Matheus Timotheo

Davi Martins Alves

Hoje decidi assumir o controle

Dessa mente fraca que buscas aprovação

Como uma segunda personalidade

Nefasta, nojenta, manipuladora e sem escrúpulos.

 

Quando assumir, farei uma vítima por vez, além de mim mesmo.

Juro não ter empatia, ou humanidade.

 Descontarei minha raiva em todos, mesmo que destruir o outro também me destrua.

 

A quem eu quero enganar?

Aos olhos dos outros já sou destruido

Uma mente com pensamentos torpes

Que foge do senso comum

Que se pergunta o sabor da carne humana, de um gatinho gordo, ou de um caldo

Com um pobre desnutrido.

 

Na arte do pensar, refletir e fantasiar

Farei tudo, serei tudo, buscarei tudo

Até realizar meus desejos mais obscuros

Bebê, mulher, criança... Todos estarão na mira do meu rifle mudo.

 

Penso, miro, atiro, não abato até me cansa

Mesmo que o coração da vítima se canse e pare

Enquanto energia eu tiver 

Brincarei com aquele corpo, abusarei daquela alma, farei até os mortos

temerem o meu buscar.

 

Como uma sombra, negro, muda, perseguidora

Sugarei a luz de tudo e de todos

Até seus olhos pararem de brilhar

E os meus olhos, já sem brilho, com pequenas fagulhas se encantar.

Penso

Miro

Atiro.

 

Autor: Davi.

 

 

  • Autor: Timoth, Davi. (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 24 de Novembro de 2022 14:25
  • Comentário do autor sobre o poema: Prólogo.
  • Categoria: Surrealista
  • Visualizações: 11

Comentários1

  • LEIDE FREITAS

    Caramba! Fiquei até tonta!

    Bom dia e excelente fim de semana!



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.