Pombogira a girar
O cavalo se curvar
A gargalhada a soar
Os Oguns pisotear
Seu nome doce ecoar
Aos olhos curiosos encantar
Sua beleza deslumbrar
Sua sabedoria compartilhar
Mulher forte a rodar
Seus inimigos se dobrar
Diante de sua taça a brilhar
E seu cigarro inflamar
Aqueles que a tentaram queimar
São escravos no limbo milenar
E o homem que a tentou matar
Desceu na cova para chorar
Na calunga a gargalhar
Na calada da noite a dançar
Sua saia longa a virar
Ninguém ousa a enfrentar
Seu poder de esquerda a assustar
Seu cheiro de flor à denunciar
Sua chegada a se apresentar
Seu carisma a contagiar
Bocas infames a declarar
Com a promiscuidade a comparar
Por sua sensualidade não vulgar
Mas a Temem encontrar
O marido de ninguém quer roubar
Não persegue quem a duvidar
Ela só quer no terreiro baixar
E de quem a ama cuidar.
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- Autor: Ashira Saiko (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 22 de novembro de 2022 23:34
- Categoria: Espiritual
- Visualizações: 10
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