Olhando pela janela de um belo lugar, o vento competindo com o sol de quem o dia ganhará. O ar chega ao meu rosto com cheiro de saudade daquelas antigas tardes. Debaixo do edredom, protegida me sentia,assistindo às séries que provocavam euforia . Não havia ansiedade, remédios controlados ,mas pilhas de livros espalhados. A chuva venceu o sol e no peito as tempestividades ...
Saudade dos risos eternamente perdidos..
Saudade do que me era habitual........
Saudade do que padronizei como natural.
Naturalidade da vida inteira com você passar ( não merecia). Naturalidade do cenário nunca desmontar. Naturalidade de achar que existia saudade no gostar...
No tempo atual, a aleivosia,o latejar de quem carrega o peso da hipocrisia...como sentir saudade do que sentia?
- Autor: penelope (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 21 de novembro de 2022 14:25
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 18
Comentários2
Belo poema! Parabéns! Boa tarde!
Obrigada Vilmar! Obrigada pela leitura!
Belos devaneios, bom de se ler, uma unicidade entre a chuva e o sol... As alegrias e a saudade , que não te importas mais... Abrace o que é bom e deixa adentrar em sua vida , em seu coração! Boa noite, poeta!
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