Ó minha negra formosa!
Deus ao te pintar
Pincelou de forma diferente
Em cada detalhe um toque de amor
Vestida com o véu de coragem
A doçura do teus lábios de mel que grita por igualdade
Tua voz grave de contralto é a melodia da alma livre
Seus cabelos trançados que recai sob a pele macia como a pluma
A passarela da vida estende o tapete vermelho para o teu caminhar
Os pés livres de correntes
Ao invés de sinos, mil berimbaus anunciavam a tua entrada triunfal
Teu sorriso divino
Mais sincero que os poemas de Andrade
Não há prata e nem diamante que se compare ao encanto dos teus olhos
Um olhar penetrante de quem clama por paz
Branco, preto e amarelo
Se houvesse respeito
O mundo seria mais belo
20 de Novembro - Dia da Consciência Negra
- Autor: Lírio Reluzente (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 20 de novembro de 2022 23:20
- Comentário do autor sobre o poema: Respeito não tem cor
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 27
- Usuários favoritos deste poema: Heidlara
Comentários1
Belíssimo poema. Parabéns.
Concordo plenamente com teu poema.
Bom dia e até breve, poeta Lírio Reluzente.
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