Ser o que é, de uma só vez, sê todo.
A totalidade dilatada,
Busca divisar a alma.
Mas contenta-te com os cacos:
Tornar-te-ás a inevitável imagem de ti mesmo. Por fim,
Abdica-te do logo mais
E lembra:
Que as estrelas que se erguem no firmamento,
Sacrificam a glória inefável da eternidade,
Pela brevidade singular do momento.
- Autor: Gustavo Cunha ( Offline)
- Publicado: 20 de novembro de 2022 00:01
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 7
Comentários2
Bom dia!
Bem linda a mensagem do seu poema.
Existir e viver em cada momento... sem "logo mais".
É preciso lembrar das estrelas... sempre!
Parabéns pelo belo escrito!
Muito obrigado!
Belo poema. Até breve!
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