SOU UM TAXISTA DE LISBOA

João Jorge o Poeta Sorridente

 

 

“SOU UM TAXISTA DE LISBOA”

 

Criado em: 07 - 10 - 2008

 

Por: João Jorge o Poeta Sorridente

 

 

Sou um taxista de Lisboa

O meu carro quase voa

Mas, no sentido figurado

É pela sua leve leveza de ser

É por de tão leve mais parecer

Um autêntico «cavalo alado»

 

 

Não daqueles feitos em barro

E, quem entra no meu carro

Sai mais feliz do que entrou

Pois cá mora a segurança

A fé, a amizade e a esperança

Que entre outras coisas eu sou

 

 

Sou amigo e companheiro

Não ando só pelo dinheiro

Também pelos conhecimentos

Gosto de todo o meu irmão

Ao mais pobre dou a mão

Embuto-lhe bons pensamentos

 

 

Faço de Moscavide a Algés

Toda a Lisboa de lés a lés

Como a praxe bem nos manda

Conduzo em perfeito juízo

E sempre que assim é preciso

Vou até mesmo à Outra Banda

 

 

É norma gostarem de mim

Por ser tão alegre assim

E ter índole quase boa

Pois vivo feliz e contente

Quero agradar toda a gente

Sou um taxista de Lisboa

 

  • Autor: o Poeta Sorridente (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 17 de novembro de 2022 19:45
  • Comentário do autor sobre o poema: Pois é verdade! Nos anos 2007 e 2008, uma das várias profissões a que me dediquei por imposição da necessidade à vida continuada em honestidade e aceite pela nossa sociedade, após ter sofrido alto golpe de desfalque pelo gerente e sua quadrilha, nas minhas várias lojas de então; foi ser taxista em 12 horas inteiras, seguidas e ininterruptas, pela Grande Lisboa! - Por duas vezes, estive com a minha vida, literalmente por um muito fininho fio! - O que me salvou, foi a minha coragem e inteligência! - Em ambas as vezes, os bandidos me disseram mais ou menos a mesma coisa: - Você acaba de salvar a sua vida, por ser humilde e não Chico Esperto!!!...
  • Categoria: Carta
  • Visualizações: 10


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