Não sei quem mais eu sou, me encontro estranho...
Estranheza que vem mais por ser tido
Sem a mesma honradez do meu antanho,
Suspeito ser-me a mim desconhecido.
Eu que sabia do mundo e do emaranho
Dos meus caminhos, vejo-me no olvido.
Esquecido, deparo com o acanho
Do meu vero prestígio desprendido.
Mas não me empenho em ter que me mostrar,
Pois quem rei foi, é sempre majestade
E os meus caminhos foram, na verdade,
Uma escola de vida a cogitar. Assim, suponho estar neste momento
Com depressivo humor do pensamento.
Tangará, 11/11/22
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 13 de novembro de 2022 15:18
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 40
Comentários3
"Somos um monte de Bagulho formando o Universo, que ao se descobrir (Si explodiu em bagulho, formando esse Caos e Barulho dos Diachos)" rsrsrsrsrsr Paz e bem Poeta !
Fiquei surpreso e grato com sua preciosa visita através do seu comentário, meu caro Santo Vandinho.
Meu forre abraço.
PAZ E BEM.
Excelente poema com tua marca registrada: verdade exotérica,auto exame como o ferro do gado ao ser marcado a fogo. Isso se chama vida,com tudo de bom e mau que ela tem! Aplausos!
Dorta, minha querida amiga, como é bom receber um comentário seu. Ele vem com a sua peculiar arguta exegese, digna do seu profundo discerninento cultural invejável.
Boa noite e um beijo cordial.
Belo poema e excelente reflexão sobre a própria existência.
Boa tarde, caro poeta Maximiliano Skol!
Querida Leide, sempre fico lisonjeado com os seus comentários.
Um beijo.
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