Maximiliano Skol

NÃO SEI QUEM MAIS EU SOU

Não sei quem mais eu sou, me encontro estranho...
Estranheza que vem mais por ser tido
Sem a mesma honradez do meu antanho,
Suspeito ser-me a mim desconhecido.

Eu que sabia do mundo e
do emaranho
Dos meus caminhos, vejo-me no olvido.
Esquecido, deparo com o acanho
Do meu vero prestígio desprendido.

Mas não me empenho em ter que me mostrar,
Pois quem rei foi, é sempre majestade
E os meus caminhos foram, na verdade,

Uma escola de vida a cogitar.                                                 
Assim, suponho  estar neste momento
Com depressivo humor do pensamento.

Tangará, 11/11/22

  • Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 13 de Novembro de 2022 15:18
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 40

Comentários3

  • SANTO VANDINHO

    "Somos um monte de Bagulho formando o Universo, que ao se descobrir (Si explodiu em bagulho, formando esse Caos e Barulho dos Diachos)" rsrsrsrsrsr Paz e bem Poeta !

    • Maximiliano Skol

      Fiquei surpreso e grato com sua preciosa visita através do seu comentário, meu caro Santo Vandinho.
      Meu forre abraço.
      PAZ E BEM.

    • Maria dorta

      Excelente poema com tua marca registrada: verdade exotérica,auto exame como o ferro do gado ao ser marcado a fogo. Isso se chama vida,com tudo de bom e mau que ela tem! Aplausos!

      • Maximiliano Skol

        Dorta, minha querida amiga, como é bom receber um comentário seu. Ele vem com a sua peculiar arguta exegese, digna do seu profundo discerninento cultural invejável.
        Boa noite e um beijo cordial.

      • LEIDE FREITAS

        Belo poema e excelente reflexão sobre a própria existência.

        Boa tarde, caro poeta Maximiliano Skol!

        • Maximiliano Skol

          Querida Leide, sempre fico lisonjeado com os seus comentários.
          Um beijo.



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