A estrela cadente mergulhou fundo no infinito, deixando um rápido e visível rastro de poeira pela abóboda simétrica do horizonte do céu; para levar o seu belo rosto de olhar bonito pelo caminho angélico, agarrado na rabeira de um imaginário risco, de déu em déu. No encetar de uma noite brilhante e de breu que observava nas fosforescências e nas florescências que resplandeciam em seu alto pensamento; próximo de Deus, e das ideias do filósofo ateu, que te proporcionou ter as ricas experiências de buscar o sublime e o infindo conhecimento... Pelo âmago e entranhas do abstrato e do concreto que construiu o seu simbólico e vitalício arrimo para viver levemente às coisas simples e naturais; perto das belezas de um imenso deserto secreto que te deixou exposto na altura do cimo onde acontece os amores e os romances astrais. Com o outono e o inverno que te preparou a primavera, sob a influência da chuva e da leve ventania, para plantar as poesias e as flores no seu quintal; enquanto curtia vorazmente o talhe da quimera que te deixou com a feição boa da alegria para deitar e descansar na rede suspensa no areal...
- Autor: Vilmar Donizetti Pereira ( Offline)
- Publicado: 11 de novembro de 2022 14:46
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 7
Comentários1
Você é o magico das palavras. Eu jamis saberia escrever algo assim tão lindo. Encantada.
Até breve, poeta Vilmar Pereira!
Que bom que você gostou, poetisa Leide, da minha singela verve poética! Obrigado pelo comentário que me incentiva a tentar fazer e dar o melhor de mim! Boa noite, um abraço e até breve, poetisa Leide Freitas!
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