A estrela cadente mergulhou fundo no infinito, deixando um rápido e visível rastro de poeira pela abóboda simétrica do horizonte do céu; para levar o seu belo rosto de olhar bonito pelo caminho angélico, agarrado na rabeira de um imaginário risco, de déu em déu. No encetar de uma noite brilhante e de breu que observava nas fosforescências e nas florescências que resplandeciam em seu alto pensamento; próximo de Deus, e das ideias do filósofo ateu, que te proporcionou ter as ricas experiências de buscar o sublime e o infindo conhecimento... Pelo âmago e entranhas do abstrato e do concreto que construiu o seu simbólico e vitalício arrimo para viver levemente às coisas simples e naturais; perto das belezas de um imenso deserto secreto que te deixou exposto na altura do cimo onde acontece os amores e os romances astrais. Com o outono e o inverno que te preparou a primavera, sob a influência da chuva e da leve ventania, para plantar as poesias e as flores no seu quintal; enquanto curtia vorazmente o talhe da quimera que te deixou com a feição boa da alegria para deitar e descansar na rede suspensa no areal...