Lágrimas derramei e prematuras.
Derramadas já antes da tua ida. E vi-me em solidão e nas escuras
Névoas do abandono, sem saida.
Assim, abandonado em penas duras
Como um preso a ter nalma tolhida
A sua razão de ser, com as torturas
De conceber a tua despedida.
Ind' hoje relembrei quão bela estavas,
Até o avião odiei co' o qual voavas.
Fui ao bar, pois a mim, então, convinha
Decrescer tanto impacto nalma minha... E no bar a saudade docemente Fez-me sentir que 'stavas, tão presente!!
Tangará, 09/11/2022.
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 10 de novembro de 2022 15:26
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 41
Comentários2
Lindo soneto de amor e solidão.
Boa noite, caro poeta Maximiliano Skol!
Boa noite, querida Leide. Fico grato por visitar-me.
Um beijo.
Trilegal. Maravilhoso soneto, Dr. Percebo que a ocasião propiciou a inspiração. Nota 10, poeta. És o mestre dos mestres em matéria de sonetos reflexivos. Chapéu, como diz nossa amiga, DORTA. Baita abraço, tchê.
Muito obrigado, meu caro amigo, Dr. Francisco. Sou seu fã pelas diversas faces e cultura de sua personalidade, que me surpreende.
Um baita abraço. .
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