Arlindo Nogueira

 MÃE (in memorian)

 

Mãe! É som que soa vida

Signo linguístico infinito

A ecoar do ventre bendito

Tal qual Roma no coliseu

Na terra de Galilei Galileu

O precursor da astronomia

Mãe é rainha da harmonia

Tal o céu pertinho de Deus

 

Há segredos não revelados

Por que mãe se vai embora?

Sem limite de tempo e hora

Como chuva que se desaba

Sobre o ortogonal duma taba

Há fumaça do fogo que apaga

Há vestígio da mãe que partiu

Ficam rebentos e espaço vazio

Mãe é infinita nunca se acaba

 

Ser mãe é mistério profundo

É Cleópatra mulher mais bela

Geração do filho passa por ela

Qual a figueira da humanidade

Mãe! Três letras e uma verdade

Que ressoa uníssona em seu eu

Nome apenas menor que Deus

Que deu a graça da eternidade

  • Autor: Arlindo Nogueira (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 8 de Novembro de 2022 17:58
  • Comentário do autor sobre o poema: Escrevi a Poesia “Mãe”, para homenagear, relembrar e refletir sobre o dia 08 de novembro de 1928, nascimento da minha mãe. Se hoje estivesse viva, completaria 94 anos de idade. Nós os filhos, nesse dia relembramos uma vida cheia de amor de mamãe, as estradas pedregosas por onde ela passou, nunca se soube, ela não reclamava de nada. Por isso pedimos sempre em orações, para que o Pai Todo Poderoso, abra janelas e portas do céu, para receber uma peregrina que cumpriu seus mandamentos na terra. Nossos versos cheios de metáforas, desvelam a essência de uma mãe, como na 1ª. estrofe, os 3 primeiros versos resumem ser mãe: Mãe! É som que soa vida, Signo linguístico infinito, A ecoar do ventre bendito”. Enfim, relembramos a passagem bíblica, em Êxodo 20:12 - "Honra teu pai e tua mãe, a fim de que tenhas vida longa na terra que o Senhor, o teu Deus, te dá. Boa leitura do Poema a todos.
  • Categoria: Família
  • Visualizações: 19


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