o cais não me espera
longe vai no mar errante
ancorei-me na letra delirante
nas ondas que me inquietam
no turbilhão desse mundo
inspiro, fôlego profundo
longo tempo, muita espera
versos que em voo saltam
sem sentido por aí perdidos
vivendo na fantasia, subvertidos
a direção não é apontada pela mentira
a razão não se encontra nesse espelho
que espelha apenas aquilo que se espera
e a massa insana em delírio, delira
crendo no combustível da sua paixão
ainda que fira o meu coração
prefere-se muito o joio ao pouco centeio
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Autor:
Hébron (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 8 de novembro de 2022 09:06
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 30
- Usuários favoritos deste poema: Laryssa Salles
Offline)
Comentários2
UAAAAAL!!!
Poetisa, obrigado pela breve visita e pela expressão que me alegra!
Abraço
Chegas e arrebatado com teu talento inconteste. Dizes o necessário e com mestria denuncias ,com sutilidade de mestre, o que não salta a' vista dos beo'cios de plantão. És único com teu talento poético e críticas subrepticias! Aplausos de pé!
Caríssima poetisa, muito obrigado!
Grande abraço, Maria Dorta
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