Quantos papéis eu cumpri no cenário da vida
Quantas rasteiras eu levei do mundo cruel
Quantas noites eu passei ao relento da alma
O mundo havia ali e eu sem calma
Nos entremeios dos dias eu estava ali
A vida ditava lições e eu não percebi
Haviam notas de acerto sim, eu vi
Por que o romance do livro fazia chorar?
Lacunas abertas no verbo amar!
Num belo dia de sol a folha eu vi
Fiquei pensando no tempo até ali
Quantos dias eu vivi sem o cheiro do vento
Sem a noite e a beleza do luar
Foi então que percebi a estrada no céu semeada
Encantando a calmaria da madrugada
Desde então eu vi que a vida não está nos muitos fatos
Que a beleza está no som do vento
Dividindo comigo o seu momento
Que me basta ali um traço de bondade
Que a nuvem ali esparrama ao céu da tarde
Fazendo florescer a poesia
Mostrando ali a vida e sua magia
- Autor: Edson Alvez ( Offline)
- Publicado: 12 de junho de 2020 15:04
- Categoria: Natureza
- Visualizações: 50
Comentários3
Que seria de nos nesta vida se não cantassemos a natureza como forma de gratidão imensa?
1 ab
Grande abraço!
Parabéns pelo poema Edson.
Abraços
Obrigado!
Que Deus lhe conceda muita inspiração.
Grande abraço.
Todos nós.
Abraços
Edson, lindíssimo poema!
Inspiradora a leitura.
Obrigado
Obrigado!
Tenha um lindo dia.
Grande abraço.
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