O mar joga as ondas na areia suada...
O sol caustica a natureza e faz arder
No espaço-tempo as feridas do lazer
Que brilham na terra nua e prateada.
Forte calor traz névoas para acolher
Os pingos do suor que caem iludidos
Sobretudo nos corpos nus digeridos
Pelo fogo impiedoso da luz no atelier.
Dança-se um ritual do verão tentador
E as espumas dissipam males e a dor
Que vêm dessa exposição meteórica...
Peles queimadas, riscos assaz amiúde
Que podem embriagar o viço da saúde,
Trazer enfermidades da água pictórica!
DE Ivan de Oliveira Melo
- Autor: Ivan (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 30 de outubro de 2022 10:50
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 4
Comentários1
Belo soneto
Parabéns, amigo poeta .
Abraços,
Obrigado, Corassis! Abs
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