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A cobra rasteja sobre meu pecado
E a abelha pousa no botão de flor!
Seu jeito meigo me deixou cismado...!
E seus olhos grandes de tanto chorar!
Tomo café com a loirinha de Paris
E chá com os monges de Shangri-la
Vem ela, zeta, gama, beta...!
E eu com o meu beabá!
De nosso amor, o que restou...
Além da renda rasgada e o batom no blusão?!
Você, sua cara lavada de choro, emburrada
E o leite no chão!
Pelo qual não choro mais e nem com a cobra rastejo!
Mas nas ‘viradas da lua’, sinto o perfume e o sabor de seu beijo!
E nem os monges de Shangri-la conseguem explicar o que foi
E o que é!
Aprendi a amar, aprendi a voar e a rastejar como ela quer!
E volto com ela entrelaçado, ‘zetagamabetizado’ em seu amor...
Banquei o zangão e com a abelha provei dessa flor!
Seu olho, seu choro, seu ‘meigo bizarro’...
Não consigo largar!
E dos cabelos de fogo e da boca salgada que querem me devorar!
MAIS DE MIM EM:
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- Autor: DAN GUSTAVO ( Offline)
- Publicado: 23 de outubro de 2022 12:53
- Categoria: Surrealista
- Visualizações: 7
Comentários2
Um poema adorável! Até breve!
Obrigadão, Leidinha...! Uma ótima semana e volte sempre!
Muito bom o teu surreal poema! Com um toque de amor bem humorado... Um abraço, bom final de domingo, boa semana!
Rsrs... obrigadão, Vil! Esse é dos meus clássicos! 'Clássicos' no sentido de ser um dos meus escritos mais antigos, e também por ser a 'introdução' desses monges 'shangri-lensses' na minha lira! Você ainda os verá em transe, transitando, meditando ou 'flutuando' em muitos de meus futuros poemas!rs Mais uma vez obrigado, um bom dia, uma boa semana e volte sempre, meu irmão em letras!
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