DAN GUSTAVO

OS MONGES DE SHANGRI-LA

A cobra rasteja sobre meu pecado
E a abelha pousa no botão de flor!
Seu jeito meigo me deixou cismado...!
E seus olhos grandes de tanto chorar!
Tomo café com a loirinha de Paris
E chá com os monges de Shangri-la
Vem ela, zeta, gama, beta...!
E eu com o meu beabá!
De nosso amor, o que restou...
Além da renda rasgada e o batom no blusão?!
Você, sua cara lavada de choro, emburrada 
E o leite no chão!
Pelo qual não choro mais e nem com a cobra rastejo!
Mas nas ‘viradas da lua’, sinto o perfume e o sabor de seu beijo!
E nem os monges de Shangri-la conseguem explicar o que foi
E o que é!
Aprendi a amar, aprendi a voar e a rastejar como ela quer!
E volto com ela entrelaçado, ‘zetagamabetizado’ em seu amor...
Banquei o zangão e com a abelha provei dessa flor!
Seu olho, seu choro, seu ‘meigo bizarro’...
Não consigo largar!
E dos cabelos de fogo e da boca salgada que querem me devorar!

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