MÍDIAS SOCIAIS!
Eu queria falar somente
De coisas boas e lindas
Crianças sorrindo
Passarinhos cantantes
Borboletas azuis…
Mas aqui na cidade
A vida é difícil
Da manhã ao fim da tarde
Gente desempregada
Mãe pedindo esmolas
Nas portas das farmácias
Além de outras histórias.
Foi subindo a gasolina,
O leite e a margarina,
Também o bujão de gás.
Subiu a carne bovina,
Subiu a carne suína
E de outros animais.
Subiu o preço do feijão
Subiu o preço do pão
Nunca vi tanta carestia
Mas culpar só a pandemia
E a guerra ucraniana
É simplesmente demais.
O Brasil está no seu limite
O povo ainda resiste
Às duras penas de viver
Deixando a vida acontecer
Sem sonhos, sem ideais
Nem fortes, nem bravos
Somos todos escravos
Das incríveis mídias sociais.
LEIDE FREITAS
- Autor: LEIDE FREITAS (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 17 de outubro de 2022 00:38
- Comentário do autor sobre o poema: Reflexão sobre o poder das mídias sociais no Brasil atual.
- Categoria: Triste
- Visualizações: 15
- Usuários favoritos deste poema: Shmuel
Comentários3
Verdade Poetisa!!
Nas redes temos outro mundo!!!!
Obrigada por tua leitura e comentário.
Boa noite, caro poeta Antonio Olivio!
A nobre poeta tem razão em pontuar as mazelas que o país está passando. Uma imensa parte deste país padece da Síndrome de Poliana e enxergam no dragão do ódio, um boto cor de rosa.
Excelente dia!
Concordo plenamente com tuas palavras.
Obrigada por tua leitura, apreciação e comentário.
Obrigada, por favoritar meu poeminha.
Boa noite, caro poeta Shmuel!
Concordo com todo o desenvolvimento do seu poema, para chegar com a conclusão clara ao final, do que estávamos vivendo no momento... Ele mostra muitas verdades que muitos não querem ou fingem não ver. E as mídias sociais estão, mesmo, virando um campo minado e um terra sem lei, onde ninguém respeita ninguém. Um abraço, boa noite, boa semana!
Sim, as mídias sociais estão sendo usadas tanto para o bem quando para o mal. Só que eu não esperava que o povo fosse enganado tão facilmente. Obrigada por tua leitura e comentário.
Boa noite, caro poeta Vilmar Pereira!
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