Cheguei ao fim da estrada, enfim cheguei.
Caminhos com desvios me eram tidos
E errante peregrino muito andei
À busca de tesouros pretendidos.
Tesouros de ilusões que um dia amei...
Tive de os refutar por intuidos
De minha ignorância co' o que errei
Até o fim dos dias percorridos.
Vis lembranças acercam meu aninho
Quando sábio tornei- me. Mas, agora Redimir-me em retorno à minha aurora
E-me não mais possível... Eu me definho
Sob o peso da idade que me adere,
(Sem futuro) ao passado, que me fere.
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 14 de outubro de 2022 16:03
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 22
Comentários1
Toda uma história de vida te fez este poeta com qualidade de versos inconteste. Um poeta é atemporal. Você é a prova! Que lindos versos!
Querida Dorta, " mais bem-aventurado é dar do que receber." Assim, você, com seus comentários justos e sinceros, vem distribuindo a sua bondade aos pares do MLP. Sua alma é muita rica e se tornou uma pessoa abençoada.
Agradecido pela visita.
Um beijo.
Você com a sapiência que a idade lhe confere torna_ se para nós,um luminar a lançar luzes nas nossas trevas. Agradeço de coração toda tua atenção. Tua fã...
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.