Meus dias em dolências vão seguindo,
Murmúrios de esplêndidos verdores,
Nuances de poentes reluzindo,
Nos trilhos dos meus atros dissabores.
A cova que me espera reflorindo,
E que cessa os lamentos e clamores...
É tão negra como a noite diluindo
Sem a áurea dos etéreos resplendores.
Vagam em outras místicas neblinas,
Os luares dos teus olhos enfermos,
Na candura das pálidas retinas...
Ó pétalas de lís em noite calma,
Porque andas a tristeza nesses ermos,
Se quem sofres ao olhar-vos é minh'alma!
Thiago Rodrigues
- Autor: Thiago R ( Offline)
- Publicado: 3 de outubro de 2022 21:15
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 4
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.