Chegadas, paradas e partidas, idas e voltas que são repetidas nas sinas repartidas e doloridas, espalhadas nas rotinas poluídas das coisas invisíveis e atrozes vividas dentro dessas ilhas perdidas. Pelas íngremes subidas e descidas dos desencontros e das despedidas que retratam as máscaras mal vestidas nos rostos de lágrimas vagidas que vagueiam nas quimeras reprimidas das almas desregradas e enlouquecidas. No tempo da difícil cura das feridas e das ideias inteligentes desapercebidas que avivam às futilidades concebidas com as verdades das virtudes esquecidas pelas sendas ocultas e indefinidas nas linhas das páginas desconhecidas... Com as sombras escuras e descoloridas que deixam marcas expressas e sentidas nos corpos insalubres de peles ressequidas, com os afetos e às feições entristecidas nas pessoas cegas e travestidas que prostam e matam as suas vidas entorpecidas.
- Autor: Vilmar Donizetti Pereira ( Offline)
- Publicado: 27 de setembro de 2022 11:12
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 15
Comentários1
Tantas 'idas' num lindo passeio em versos seguindo e pairando pela faceta mais lisérgica da poesia em sua verve concebida! Lindo, Vilmar! Um bom dia!
A poesia, às vezes pra extasiar, tem que nos entorpecer mesmo que entre as sombras escuras da vida. É isso... Obrigado Dan Gustavo, um abraço e tenha uma boa noite!
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