Caía a tarde lentamente
E eu desci para olhar o rio,
Que levava nas águas corrente;
A ilusão e o medo frio.
E ao ver passar correndo,
Imerso nas águas o medo,
Senti a alegria me envolvendo
Por deixar ir o meu segredo.
Em meu peito o coração pulsava,
Às margens do rio que eu via
E quando ele em silêncio ficava;
O seu murmúrio ao longe ouvia.
Era um murmurar brando e frio
Que na ilusão do medo indo,
Imerso nas águas do rio
Ía pelo ar subindo.
- Autor: Tiago Slonik Lacerda (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 11 de setembro de 2022 20:15
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 14
Comentários1
Quatro trovas bastante originais,com versos e metáforas criativas. Chapéu!
Obrigado professora! Fico feliz com o seu comentário.
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