É uma procissão que passa
Velas acesas, cânticos da graça
Segue a multidão, enquanto sonho
Todos na profusão de um céu
Segue a procissão, enquanto sonho
Vielas da mente, quânticos léus
Uma melodia de trombetas, estrelas
Harpas e tambores, trovas da noite
Motivo da fé, muito além de quirelas
Erguido, o estandarte da paz e açoite
Ode declamada, ilíada delirante
Segue a multidão, enquanto sonho
Rostos misturados, tantos semblantes
Todos com meus sorrisos, meus olhares
O limite é a ilusão imanente, é o possível
Canto sentido da minha voz em milhares
Hino incontido no éter da fantasia
Deslúcido, sou o cortejo indefinível
A vigília, invenção sólida, mera utopia
Como crer em limites sem acordar?
Formas e imagens, sem desacreditar
É uma procissão, cânticos da graça
Velas acesas, vielas da mente
Segue a multidão, enquanto sonho
- Autor: Hébron (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 10 de setembro de 2022 21:53
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 26
Comentários1
Um poema quase transcendental,louvando a procissao_ símbolo da religiosidade humana,mas com toques surreais do Mestre_ poeta que és!,! Aplausos!
Obrigado por sua presença, minha querida amiga poetisa!
Grande abraço, Maria Dorta
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