NADA SOMOS

Wanderson_Lima

Somos pó e cinza 

Você e eu

Sem demonstrar o que se sente 

Nada somos 

 

É recorrente essa carência 

A centelha do amor, de onde surgiu?

Porque você provoca em mim o que não pode sentir ?

No começo tudo é tão estranho, mas a gente se acostuma 

 

Se acostuma com o mesmo lado da cama 

Com a tv ligada sem ninguém para assistir 

Com um prato só na mesa 

Com os filmes que sempre retratam o que não conseguimos ser 

 

Perdi o controle na direção 

Estava distante, buscando você no meu pensamento 

Meu erro foi lhe ter para sempre, sem antes perguntar se você queria ficar

Enquanto tudo pra você é passado, pra mim é mais que saudade 

 

Estou reescrevendo nossa história 

Tem erros eu sei, não dá para ser perfeito 

Estou tentando ser melhor , ser o que eu não fui

Se você escrever o próximo verso, teremos uma história pra contar 

 

  • Autor: Wanderson Lima (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 5 de setembro de 2022 05:33
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 21
Comentários +

Comentários2

  • Maria dorta

    Assim é o amor: surge sem explicação. Para uns ele cresce como labareda mas se é chama,decresce com as experiências da vida,o convívio às vezes o faz crescer ou...diminuir. Mas,mesmo sofrendo,a gente ganha experiência e a vida vai melhorando ( ou não!). Tudo depende de nossa têmpera. E você tem uma! A poesia te faz companhia belamente!

    • Wanderson_Lima

      Querida Maria dorta, obrigado pela visita, como sempre captando a essência de cada poema, sempre fico feliz com sua visita e observações, até breve!

    • LEIDE FREITAS

      Se você escrever o próximo verso, teremos uma história pra contar .
      Amor? Só se for a dois .

      Concordo plenamente!

      Boa noite e até breve!

      • Wanderson_Lima

        Querida Leide Freitas, é sempre bom ler seus comentários, com certeza seu olhar de poetisa enxerga o verdadeiro do cada palavra, mesmo onde existe saudade você encontra saída para externar um belo sentimento, obrigado pela visita e até breve.



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