#O #VOO DA #MARIPOSA
Ardendo por arder em viva chama...
Sinto, suspiro, choro, colho o pranto...
De inocente olhar, puro e perverso...
Envolto em mistério nevoento…
A mariposa
Soberba...
Confiada...
Bela...
Subiu ao sol...
Cobriu o dia...
Em revoada...
Invadiu a vila...
Sendo desfeita e castigada...
Pela inveja fera de gente má e malograda...
E a multidão dissimulada...
Vivendo tal qual serpente enrolada...
Não lhe deu trégua...
Vomitou ódio pela bocarra...
Tentou compreender a angustiante desgraça...
De ser bela e tão odiada...
Não conseguiu...
E sem entender partiu...
Por mais que eu mesmo conhecesse o dano...
Também ocultei-me em meu abandono...
Foi tudo uma surpresa... Tudo de repente...
Toda a minha alma naquele momento indiferente…
Hoje...
Diante alucinações de um vinho triste…
Pesadelo hediondo me assombra...
Em tê-la visto perder-se na estrada...
A manhã nasce em muitas janelas...
Quem sabe...
Um dia...
Eu tenha o perdão dela...
Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
- Autor: Sandro Paschoal Nogueira (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 25 de agosto de 2022 18:07
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 12
Comentários1
Belo poema. Muito reflexivo e demonstra a impiedade do ser humano que,quando em conjunto,tem mais força para julgar,condenar e matar a pedradas. Como o exemplo da Bíblia mas ao contrário porque em teu poema a plebe ignara jogou mesmo a primeira e todas as outras pedras. Aplausos!
Boa noite.
Fico feliz por você ter apreciado esses pequenos versos meus. Muito obrigado pela sua atenção e pelas palavras eloquentes.
Boa noite.
Fico feliz por você ter apreciado esses pequenos versos meus. Muito obrigado pela sua atenção e pelas palavras eloquentes.
Desejando ler outros meus ficaria honrado com a sua amizade ...
facebook.com/conservatoria.pousada
Paschoal Nogueira
Ok Paschoal, irei ver teu trabalho poético no face. Muito grata!
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.