O vento calmo e sadio do austral trouxe-me de longe de viagem pela estrada tépida e invernal, com a poeira leve e fina na bagagem. Entre a infalível luz do sol e do luau que guiava o meu tênue destino para destacar o bom sobre o mau de um pedaço do mundo clandestino. Montado em meu cavalo alazão que cavalguei por muitos impérios para tentar entender a razão da vida esconder alguns mistérios... Enquanto em minha alcova ou estrebaria também podia ser um pouco poeta e conhecer o vasto campo da filosofia que compunha parte da minha meta. Porque não saberia viver sem aventura e sem postar-me do lado mais justo; por onde adquiri mais cultura para olhar de frente o seu busto. Porque sem fazer tudo o que fiz não teria encontrado livre o caminho para buscar serenamente ser feliz, mesmo sabendo que, às vezes, fui um pouco sozinho!...
- Autor: Vilmar Donizetti Pereira ( Offline)
- Publicado: 22 de agosto de 2022 09:45
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 23
Comentários2
Adorei esta aventura quase medieval. Um lindo alazão, me senti o próprio Don Quixote de Lá Mancha.
Abraços ao poeta Vilmar Pereira.
Muito obrigado pela sua leitura, apreciação e comentário. Fiquei lisonjeado com a sua sábia e sóbria interação. Um abraço, boa tarde poeta Shmuel!
Teus poemas com algo do campo é nostálgico e prazeroso. Gostei muito.
Bom dia, caro poeta Vilmar Pereira!
Eu vivo dentro do campo e por isso talvez essa minha predileção consciente ou inconsciente. Obrigado e meu carinho... Bom dia, cara poetisa Leide Freitas!
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