O que sou? Humano! Nem sou bom, nem sou mal
Feitiços da fé, no mando da apostasia
Sou eu, quem arde gelo, mas degela metal
Esse vapor: vontades que elevo à aporia
De ancestralidade regida em Zoroastro
Acendo à minha vela, pois, apago incenso
Oscilo, perdas fatuais, ganhos teatrais
No útero da libra que meu peito horrendo
Pesa, levando-me ao mortal Paraíso
A cunhar à imortalidade de rosas
Enterrar-me prazer desossando lascivos
Desejos da minha divina santa carne
Enquanto obumbradas pegadas vultuosas
Das minhas sombras, seguem diabólico charme
- Autor: Breno Pitol Trager ( Offline)
- Publicado: 21 de agosto de 2022 17:20
- Comentário do autor sobre o poema: Inspirado no soneto de mesmo nome do gênio Bilac
- Categoria: Espiritual
- Visualizações: 19
- Usuários favoritos deste poema: DAN GUSTAVO
Comentários1
Assim está falando Breno!rs Lindo esse soneto 'zoroástrico-bilaquiano'! Gostei mesmo! Taqui um amigo virtual e um fã agora! Uma ótima semana, irmão em letras!
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