O que sou? Humano! Nem sou bom, nem sou mal
Feitiços da fé, no mando da apostasia
Sou eu, quem arde gelo, mas degela metal
Esse vapor: vontades que elevo à aporia
De ancestralidade regida em Zoroastro
Acendo à minha vela, pois, apago incenso
Oscilo, perdas fatuais, ganhos teatrais
No útero da libra que meu peito horrendo
Pesa, levando-me ao mortal Paraíso
A cunhar à imortalidade de rosas
Enterrar-me prazer desossando lascivos
Desejos da minha divina santa carne
Enquanto obumbradas pegadas vultuosas
Das minhas sombras, seguem diabólico charme