Paulo Luna

Tudo que morre voa

Tudo que morre voa

O que nasce revoa

À toa

O olho da pessoa

O que nem sequer viu

Uma mulher boa

Passou sambando

Sobre as trilhas febris

Antes que o guarda visse

A porta abriu

Ninguém entrou

Ninguém saiu

Quem souber que conte

A mentira que ouviu

Sem nem ao menos ser

Primeiro de abril

  • Autor: Paulo Luna (Offline Offline)
  • Publicado: 20 de Agosto de 2022 19:54
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 10


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.