//meuladopoetico.com/

Paulo Luna

Tudo que morre voa

Tudo que morre voa

O que nasce revoa

À toa

O olho da pessoa

O que nem sequer viu

Uma mulher boa

Passou sambando

Sobre as trilhas febris

Antes que o guarda visse

A porta abriu

Ninguém entrou

Ninguém saiu

Quem souber que conte

A mentira que ouviu

Sem nem ao menos ser

Primeiro de abril