Tudo que morre voa
O que nasce revoa
À toa
O olho da pessoa
Vê
O que nem sequer viu
Uma mulher boa
Passou sambando
Sobre as trilhas febris
Antes que o guarda visse
A porta abriu
Ninguém entrou
Ninguém saiu
Quem souber que conte
A mentira que ouviu
Sem nem ao menos ser
Primeiro de abril