Meu mundo é teu,
Tudo que tenho,
Minha prata , meu ouro,
Minhas joias.
Te entrego o dinheiro,
Mais do que precisa,
Para que possa guardar,
Em cofres e em bancos.
Te dou carros,
E casas e produtos,
E roupas e bens,
Que nem conseguirá usar.
Te dou pessoas,
Para te adorar,
que podem amar,
O que você, terá.
Te dou o amor de um dia,
Todos os dias...
Enquanto tiver os dias
Que você me dá.
Apenas quero ,
O seu tempo..
A sua devoção
A sua alma.
Para que eu possa,
Jogar na fogueira,
Das almas perdidas,
Que forja a riqueza... pra te alimentar.
Antonio Olivio
- Autor: Antonio Olivio (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 13 de agosto de 2022 16:43
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 19
Comentários2
Não quero hipócrita e dizer que a riqueza não tem importância, que o dinheiro não tem valor . Apenas quero fazer uma crítica àqueles que entregam a sua alma e coloca a sua vida numa vista insana pelo dinheiro.
O amor a caridade , a amizade a doação ao outros que mais precisam são dádivas, capazes de nos trazer o unguento necessário ao equilíbrio nesta vida terrena.
Linda reflexão, Toni...! Essa é uma crônica em versos da vida atual... ou das tantas vidas e almas atiradas nessa fogueira! Um bom domingo dos pais, meu irmão em letras!
Verdade, poeta, o amor ao dinheiro traz o engano de uma felicidade, mas essa só vem quando valorizamos as amizades, o amor, o se colocar no lugar do outro e no se compadecer de suas dores e se colocar como "Neemias" na brecha em oração por seu povo. Afinal, somos todos da mesma linhagem. Muito importante o seu texto para uma necessária reflexão
Meu abraço!
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