Faltam-me aspirações
Que me possibilitem sonhar
Meus desejos, minhas ações
Ambos lançados ao ar
Meu folego se esvaiu
A fadiga me alcançou
Eis que me pergunto, quem sou?
São tantos os demônios
Que há tempos não me assombram
São tantos os medos
Esses, nem com o tempo me abandonam
Tenho sido tão autodestrutivo
Carne inteira, alma dividida
O espirito permanece involutivo
Mantive meus valores
Deles vêm meu sustento
Calei meu ódio, minhas dores
Isso? Não tem preço
- Autor: Semeador (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 8 de agosto de 2022 12:03
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 15
Comentários1
Um belo poema! Forte e revelador!
Abraços
Fico contente que tenha apreciado. Abraços!
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.